quinta-feira, 19 de abril de 2012

Teoria da Contradição


Alain Badiou, 1975 (Tradução amadora)


Capítulo 1 Uma tese filosófica essencial: “É justo rebelar-se contra os reacionários”

Estamos acostumados com a conhecida fórmula de Mao Tsé-Tung: “O marxismo consiste em muitas verdades, mas em última análise elas podem ser resumidas em uma sentença: é justo rebelar-se contra os reacionários.” Essa frase, que aparentemente é simples, é ao mesmo tempo um tanto misteriosa: como é possível que o enorme empreendimento teórico de Marx, que é incessante e meticulosamente retrabalhada e posta a análises de reformulação, possa ser concentrado em uma máxima: “É justo rebelar-se contra os reacionários”? E o que é essa máxima? Estamos lidando com uma observação, resumindo a análise marxista de contradições objetivas, no inevitável confronto entre revolução e contra-revolução? Trata-se de uma instrução criada para a mobilização subjetiva das forças revolucionárias? Seria a verdade marxista o seguinte: ser rebelde é justo? Ou melhor: "deve-se rebelar-se"? As duas, talvez, e ainda mais o movimento espiral de um para a outra: a rebelião real (força objetiva), a ser enriquecida, e o retorno sobre si mesma na consciência da sua justeza ou razão de ser (força subjetiva).

A. Prática, Teoria, Conhecimento

Nós já compreendemos algo essencial aqui: toda afirmação marxista é – em um sentido único – movimento e instrução. Como uma concentração de prática real que é igual ao seu movimento em ordem de retornar para si. Uma vez que tudo o que se extrai seja apenas um devir, da mesma forma, a teoria do conhecimento de algo deve pretender mover-se em direção à teoria. Todo conhecimento é orientação, toda descrição é prescrição, ordenamento.
A sentença “é justo rebelar-se contra os reacionários” prova isso mais que qualquer coisa. Nela encontramos expresso o fato de que o marxismo, antes de ser ciência da formação social, é uma confirmação das demandas da revolução: se se considerar tais como justas, então há razão para realizarem-se. O marxismo é ao mesmo tempo um posicionamento e uma sistematização de uma experiência partidária. A existência de uma ciência das formações sociais não tem qualquer interesse para as massas, a não ser que esta reflita e concentre o verdadeiro movimento revolucionário das mesmas. O marxismo deve ser concebido como a sabedoria acumulada de revoluções populares, o motivo que elas engendraram, a fixação e o detalhamento de seu alvo. A frase de Mao Tsé-Tung situa claramente a rebelião como o lugar originário de idéias corretas e os reacionários como aqueles cuja destruição é legitimada pela teoria. A sentença de Mao Tsé-Tung situa a verdade marxista dentro da unidade entre teoria e prática. É a partir da verdade marxista que se extrai o direito de rebelião, a razão para destruir o inimigo. Ela repudia qualquer igualdade em face da verdade. Num único movimento, que é conhecimento na divisão específica entre descrição e direção, julga, pronuncia a sentença, e imerge a si mesma na ação revolucionária. Os revolucionários possuem o saber, de acordo com o movimento citado acima, e também o seu poder e seu dever: aniquilar os reacionários. O Capital de Marx não diz outra coisa diferente: os proletários têm o direito de derrubar violentamente os capitalistas. A verdade marxista não é uma verdade conciliatória. Ela é, em si, ditadura e, se necessário, terror.
A sentença de Mao Tsé-Tung nos lembra que, para um marxista, o vínculo entre teoria e prática (a razão de rebelar-se) é uma condição interna da teoria, porque a verdade é um processo concreto, é, em suma, a rebelião contra os reacionários. Não há praticamente nenhuma afirmação mais verdadeira e profunda em Hegel quando diz: “A Idéia absoluta torna-se identidade da Idéia teórica e da Idéia prática” (Hegel, Ciência da Lógica). Para Hegel, a verdade absoluta é a união contraditória entre teoria e prática. É o processo ininterrupto e divido do ser e do agir. Lênin reafirma com entusiasmo: “A unidade entre a idéia teórica (do conhecimento) e da prática, e essa unidade precisa, na teoria do conhecimento, resulta na “Idéia absoluta”. (Lênin, Cadernos Filosóficos). Devemos ver essa sentença muito cuidadosamente: notavelmente, há a divisão da palavra “conhecimento” em duas. Esse é um ponto crucial, onde nós vamos voltar muitas vezes: conhecimento, como teoria, é (dialeticamente) oposto à prática. Teoria e prática formam uma unidade, isso quer dizer, para a dialética, a unidade dos opostos. Mas esse conhecimento baseado na contradição teoria/prática é por sua vez o próprio objeto da teoria do conhecimento. Em outras palavras, a natureza íntima do processo do conhecimento é constituído pela contradição teoria/prática. Ou, reafirmando, a prática, que, como tal, é dialeticamente oposta ao conhecimento (à teoria), é, contudo, parte integrante do processo do conhecimento.
Em todos os textos marxistas, nós encontramos esta cisão, essa dupla ocorrência da palavra “conhecimento”, designando tanto teoria em sua relação dialética com a prática, quanto o processo global dessa dialética, ou seja, o movimento contraditório entre os dois termos. Consideremos Mao, em “De onde vêm as idéias corretas?”: “Certamente, o conhecimento correto pode ser alcançado apenas depois de muitas tentativas desse processo ... lidando da prática ao conhecimento, e depois retornando à prática. Essa é a teoria marxista do conhecimento, a teoria materialista dialética do conhecimento” (Mao Tsé-Tung, Cinco Ensaios Filosóficos). O movimento do conhecimento é este: prática-conhecimento-prática. Aqui, “conhecimento” significa um dos termos do processo, mas da mesma forma o processo tomado como um todo, um processo que, por sua vez, inclui duas ocorrências da prática, uma inicial e outra final. Para estabilizar nosso vocabulário, e permanecer dentro da tradição, nós chamaremos de teoria o termo da contradição teoria/prática cujo movimento global será o processo do “conhecimento”. Diremos: o conhecimento é o processo dialético entre prática/teoria.
Com base nisso, podemos destruir a ilusão reacionária daqueles que imaginam poder contornar a tese da primazia estratégica da prática. É claro que, quem não está dentro do movimento revolucionário real, quem não participa internamente da rebelião contra os reacionários, nada sabe, mesmo que teorize.
Mao Tsé-Tung, na verdade, afirma que na contradição teoria/prática – isto é, numa fase do processo real – a teoria poderia temporariamente assumir o papel principal: “A criação e defesa de uma teoria revolucionária desempenha papel primordial e decisivo como se pode observar na afirmação de Lênin: ‘Sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário’” (Mao, Sobre a Contradição). Isso quer dizer que, no momento citado por Lênin, a teoria ganha uma intrínseca possibilidade revolucionária, onde os “teóricos marxistas puros” podem e devem surgir? Absolutamente não. Significa que, na contradição teoria/prática, que constitui o processo do conhecimento, a teoria é o principal aspecto da contradição; que a sistematização das experiências revolucionárias práticas é o que permite avançar; que é inútil continuar a acumular quantitativamente essas experiências, porque o que está na ordem do dia é o salto qualitativo, a síntese racional seguida imediatamente por sua aplicação, ou seja, sua verificação. Mas, ao mesmo tempo, sem essas experiências práticas, sem a prática organizada (porque organização apenas permite a centralização das experiências), não há sistematização, nem conhecimento, de qualquer modo. Sem uma aplicação generalizada não há testabilidade, nem verificação, e muito menos verdade. Nesse caso, a “teoria” só pode dar nascimento a absurdos idealistas.
Assim, nós voltamos ao ponto inicial: a prática é interna ao movimento racional da verdade. Na sua oposição à teoria, é parte do conhecimento. É essa intuição responsável pelo entusiasmo de Lênin na concepção hegeliana de Idéia absoluta, a ponto de colocar Marx dentro de uma mera continuação de Hegel. (“Marx, portanto, permanece ao lado de Hegel na introdução do critério da prática dentro da teoria do conhecimento”, Lênin, Cadernos Filosóficos.). A sentença de Mao Tsé-Tung capta com precisão o entusiasmo de Lênin. Ela é o conteúdo geral histórica da afirmação dialética de Hegel. Não é qualquer prática que internamente se junta à teoria, é precisamente a rebelião contra os reacionários. A teoria, por sua vez, não guia externamente a prática, na rebelião: ela se incorpora na rebelião, sendo mediadora, através da liberação de sua razão. Nesse sentido, é verdade que a sentença de Mao diz tudo, um tudo que resume a posição de classe do marxismo, sua concreta significância revolucionária. Um todo que exclui qualquer um que tente considerar o marxismo não do ponto da revolução, mas do sentido do intervalo; não do ponto de vista da história, mas do ponto de vista do sistema; não do ponto de vista da primazia da prática, mas da primazia da teoria; não como ciência da classe trabalhadora, mas como sua condição a priori.

B. Os três sentidos da palavra “razão/justeza”

Se a sentença de Mao diz tudo, ela o faz de acordo com a dialética, isto é, de acordo com uma simplicidade que se divide. O que concentra e sustenta essa divisão, embora aparentemente oculte isso, é a palavra “razão/justeza” ou “direito”: é um direito, a rebelião é justa, uma razão para se levantar contra os reacionários. O fato é que, através da palavra “razão/justeza”, a sentença diz três coisas, e é a articulação entre os três que faz o todo.
1. É justo rebelar-se contra os reacionários não significa, em primeiro lugar, “deve-se rebelar contra os reacionários”, mas sim “uma revolução contra os reacionários” – isso é um fato, e esse fato é a razão. A sentença diz: primazia da prática. A revolução não espera pela sua razão, revolução já é o que sempre esteve lá, por qualquer motivo que seja. O marxismo simplesmente diz: revolução é razão, revolução é sujeito. O marxismo é a recapitulação do conhecimento da revolução. Por que escrever o Capital, centenas de páginas de análises minuciosas, de laboriosa inteligência, volumes de dialéticas que muitas vezes estão nos limites da inteligibilidade? Porque só assim pode-se chegar à profundidade do conhecimento revolucionário.
A densidade histórica e a obstinação da revolução precedem o marxismo, acumulando as condições e necessidades de sua aparência, porque elas insinuam a convicção de que, além das causas particulares que provocam a insurreição proletária, existe uma razão profunda, que não pode ser suprimida. O Capital de Marx é a sistematização, em termos gerais da razão, do que é dado pela soma histórica das causas. A burguesia, que percebe e reconhece a luta de classes, tem o prazer de admitir e investigar as causas particulares de uma revolução apenas se for para impedir o seu retorno. Mas ela ignora sua razão, a qual, mesmo quando tudo já está dito e feito pelos proletários, ela permanece – razão que nenhuma assimilação de causas e circunstâncias jamais irá satisfazer. Os esforços de Marx pretendem refletir o que é dado, não tanto pelas particularidades das batalhas, mas sim pela persistência e desenvolvimento da energia da classe investida nelas. O pensamento de causas não é suficiente aqui. A razão para essa persistência é que deve ser levada em conta com profundidade. A essência da posição proletária não reside nos episódios da luta de classes, mas no projeto histórico que os subentendem, projeto este cuja forma de existência prática é dada pela duração implacável dos estágios sucessivos da obstinação proletária. É aí que se reside a razão. Somente com a clarificação e exposição – simultaneamente, à guisa de reflexões e diretrizes – se faz justiça ao movimento, que a revolução traz à luz, dos fenômenos de classes existentes.
Atualmente, somente o maoísmo desenvolve integralmente a ação do proletariado e nos permite conhecer através do caráter permanente e incondicional de sua revolução. Só assim podemos dizer: sim, a contradição é antagônica; sim a revolução proletária, que é o fogo no coração dessa contradição, é a grande razão da história. “É justo rebelar-se contra os reacionários” significa, acima de tudo: os proletários obstinados e intransigentes estão certos, eles têm todas as razões do lado deles, e muito mais.
2. “É justo rebelar-se contra os reacionários” também significa: a revolução estará certa, ela terá a razão ao seu lado. No tribunal da história, os reacionários terão que providenciar razões para explicar todos os seus crimes de exploração e opressão. A obstinação da revolução proletária é, certamente – e esse é o primeiro significado da palavra “razão/justeza”, ou “direito” –, o caráter irredutível da contradição objetiva que opõe os trabalhadores contra a burguesia, mas também é a certeza da vitória final; é a crítica incessantemente renovada ao derrotismo do trabalhador. O atual estado das coisas é inaceitável e contraditório – essa é a primeira razão para a rebelião contra os reacionários. O atual estado é também transitório e fadado – eis o segundo motivo. Essas são as razões, não do ponto de vista da motivação ou do momento, mas sim do ponto de vista do futuro. Elas apontam no sentido da vitória, que vai além da legitimidade. A revolução é sabedoria porque é apenas, porque é fundada na razão, mas também porque é nela que se determina o futuro. O marxismo repudia qualquer concepção de razão exclusivamente com base em justificações. O proletariado não se limita em ter verdadeiros motivos para se rebelar, ele tem os motivos vitoriosos. A “razão” está no cruzamento entre a legitimidade revolucionária e o otimismo revolucionário.
A revolução é alérgica à máxima moral de Kant: “Você deve, portanto, você pode”. Além disso, Kant concluiu que um ato regulado nos termos do direito puro, sem dúvida, nunca tinha lugar. A moralidade é uma receita derrotada. Mas a rebelião dos trabalhadores tem de fato ocorrida e encontra no marxismo seu local de receita vitoriosa. A razão marxista não é um dever, um dever de ser, é a afirmação do próprio ser, o poder ilimitado que se levanta, se opõe, contradiz. É a vitória objetiva da rejeição popular. De acordo com o materialismo, a razão dos trabalhadores diz: “Você pode, portanto, você deve”.
3. Porém, “razão/justeza” significa ainda outra coisa, e essa coisa é a fusão dos dois primeiros sentidos. Desta vez, “é justo rebelar-se contra os reacionários” significa: a revolução pode ser reforçada pela consciência de sua própria razão. A declaração em si (“é justo rebelar-se contra os reacionários”), é tanto desenvolvimento de núcleos de conhecimento interno para a revolução em si, quanto o retorno à revolução desse desenvolvimento. A revolução – que é justa, que tem razão – acha no marxismo os meios de desenvolver essa razão, de assegurar sua razão vitoriosa. Isso permite que a legitimidade da revolução (o primeiro sentido da palavra “razão”) articule-se com a vitória (segundo sentido da palavra “razão”), formando uma nova fusão entre revolução como prática que sempre está lá e como forma desenvolvida de sua razão. A fusão do marxismo e do movimento operário real é o terceiro sentido da palavra “razão”, isto é, a relação dialética, objetiva e subjetiva, dos dois primeiros sentidos.
Nós encontramos aqui, mais uma vez, o estado dialético das declarações marxistas, que são divididas de acordo com a reflexão e de acordo com a diretriz: é um estado de ambição, que vai além das causas particulares, é a própria razão da energia de classe. Do mesmo jeito, a teoria formula a regra segundo a qual a razão pode prevalecer sobre a causa, o global sobre o local, o estratégico sobre o tático. A revolução formula sua razão durante a prática; mas a afirmação de esclarecer a razão dessa quebra com a regra é que a comanda durante a ação. A revolução arma-se com sua própria razão, ao invés de simplesmente implementá-la de fora. Nisso consiste sua qualidade racional: ela organiza sua razão e define os instrumentos de sua vitória.
Sabendo que é um direito rebelar-se contra os reacionários, mediante a demonstração da razão/justeza (teórica) dessa razão/justeza (prática), é possível tornar o subjetivo (organização, o projeto) igual ao objetivo (luta de classes, revolução). A “razão/justeza”, que inicialmente expressava legitimidade e otimismo revolucionários, agora fala da consciência e do domínio da história.

C. Razão como contradição

“É justo rebelar-se contra os reacionários” é, de fato, uma sentença que diz tudo sobre o movimento histórico, porque ela exprimi a energia, o sentido e o instrumento desse movimento. Sua energia é a luta de classes, a racionalidade objetiva interna da revolução. Seu sentido é o colapso inevitável do mundo de exploração e opressão – ou seja, a razão comunista. Seu instrumento é a possível relação, dentro da história, entre energia e sentido, entre luta de classes (que é, sempre, e em todo lugar, o motor da história) e o projeto comunista (que é, sempre, e em todo lugar, o valor promovido pela revolução dos oprimidos). Seu instrumento é a razão tornada sujeito, isto é, o Partido.
“É justo rebelar-se contra os reacionários” exprimi o todo, porque ela fala da luta de classes e da primazia da prática, do comunismo e do definhamento do Estado, do Partido e da ditadura do proletariado. A sentença manifesta a razão integral, que é razão dividida, de acordo com o subjetivo e o objetivo, com a realidade e o projeto, o ponto final e as etapas. E nós podemos ver como essa razão integral é contraditória: é impossível estar certo e ter razão sozinho, e para si mesmo. Só se está certo, só se tem razão contra os reacionários. Estar contra os reacionários é estar sempre certo, estar “contra os reacionários” é uma condição interna da verdade. É por isso que a sentença de Mao Tsé-Tung resume o marxismo; ela diz: toda razão é contradição. “As idéias corretos nascem na luta contra idéias erradas”, a razão é criada na rebelião contra o absurdo, contra o que os chineses invariavelmente chamam de “absurdos reacionários”.
Toda verdade afirma-se na destruição de um absurdo. Toda verdade é, portanto, essencialmente destruição. Tudo que simplesmente conserva é simplesmente falso. O campo do conhecimento marxista é constantemente um campo em ruínas.
A sentença de Mao Tsé-Tung nos diz toda a dialética: a essência de classe da razão como rebelião encontra-se na luta até a morte de opostos. A verdade só existe em um processo de cisão. A teoria das contradições está totalmente envolvida na ciência histórica dos revolucionários. É por isso que a dialética sempre existiu, como as rebeliões. A dialética filosófica contém a concepção de mundo dos explorados, que se levantam contra o mundo atual e pela sua mudança radical. E, por isso, essa é uma tendência filosófica eterna, que incessantemente se opõe à opressão metafísica conservadora: “Ao longo da história do pensamento humano, existiram duas concepções sobre a lei do desenvolvimento do universo: a concepção metafísica e a concepção dialética, que constituem duas visões de mundo opostas” (Mao Tsé-Tung, Sobre a Contradição).
É sempre uma questão de dar continuidade à dialética, sua continuidade contra a metafísica, que significa: dar razão aos revolucionários, para dizer que eles estão certos. Nos tempos de hoje, dar razão ao verdadeiro marxismo contra o falso. Para os maoístas, contra os revisionistas.

Um comentário:

  1. Texto interessante. Vamos divulgá-lo e lê-lo com atenção para debatê-lo.
    Excelente blog o vosso.

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