[Augusto
Machado]
Mesmo com a proximidade do bicentenário do nascimento de Marx, que ocorrerá em 2018, o espectro (ou os espectros, como queria Derrida) deste autor ainda não desapareceu,
como gostariam os reacionários de todos os tipos. Não poderia ser diferente, já
que os primeiros anos do século 21 se caracterizaram por uma profunda crise
capitalista mundial, onde obra marxiana e sua radical crítica ao sistema
capitalista continua a ser de imensa ajuda para compreender e transformar nossa
sociedade. O crescimento de vendas das obras de Marx em diversas partes do
mundo é um forte indício dessa permanência, pelo menos no plano "espiritual"[1].
É nesse
contexto que o autor Goran Therborn, famoso sociólogo sueco da NLR radicado na
Inglaterra e “comprometido” com a esquerda, lança o livro 'Do marxismo ao
pós-marxismo?' (conjuntamente com seminários sob o mesmo título realizados esse ano em nosso país), original de 2008, mas que só esse ano chega ao Brasil com uma edição
da Boitempo (http://www.boitempoeditorial.com.br/livro_completo.php?isbn=978-85-7559-166-6). O livro possui tradução de Rodrigo Nobile e um elogioso prefácio de Ruy Braga (USP, PSTU).
Como o marxismo, entendido como corrente iniciada pelo legado de Marx, se comporta no século XXI, após a gigantesca derrocada do bloco socialista? O marxismo (logo também, Marx) ainda pode realizar uma crítica no mundo contemporâneo? O quão atual é essa teoria e quais são as atualizações que esta tem sofrido nesse novo século, no que se refere aos países do Norte (ainda, em grande parte, “produtores” de teoria)? Essas são algumas das perguntas que guiam os ensaios do livro, que, segundo o próprio autor, foi planejado para ser “como um mapa e uma bússola” para entender o pensamento e a política radical nesse momento de passagem de século. De tamanho singelo (menos de 200 páginas), mas nem por isso menos profundo, o trabalho de Goran apresenta uma boa síntese para a política de esquerda contemporânea sobre as últimas décadas na história mundial e últimas correntes políticas e filosóficas, incluindo tanto uma interessante análise de conjuntura quanto um responsável debate teórico não apenas panorâmico.
Como o marxismo, entendido como corrente iniciada pelo legado de Marx, se comporta no século XXI, após a gigantesca derrocada do bloco socialista? O marxismo (logo também, Marx) ainda pode realizar uma crítica no mundo contemporâneo? O quão atual é essa teoria e quais são as atualizações que esta tem sofrido nesse novo século, no que se refere aos países do Norte (ainda, em grande parte, “produtores” de teoria)? Essas são algumas das perguntas que guiam os ensaios do livro, que, segundo o próprio autor, foi planejado para ser “como um mapa e uma bússola” para entender o pensamento e a política radical nesse momento de passagem de século. De tamanho singelo (menos de 200 páginas), mas nem por isso menos profundo, o trabalho de Goran apresenta uma boa síntese para a política de esquerda contemporânea sobre as últimas décadas na história mundial e últimas correntes políticas e filosóficas, incluindo tanto uma interessante análise de conjuntura quanto um responsável debate teórico não apenas panorâmico.
O livro
possui três capítulos/ensaios principais de impressionante abrangência: Rumo ao
século XXI: os novos parâmetros da política global; O marxismo do século XX e a
dialética da modernidade; Depois da dialética: a teoria social radical no Norte
no alvorecer do século XXI. Disponibilizaremos a resenha de cada um deles de
maneira fragmentada em posts diferentes.
Nessa
primeira parte, analisaremos o primeiro capítulo/ensaio: Rumo ao século XXI: os
novos parâmetros da política global (escrito inicialmente em 2001), que pretende ser uma breve análise
de conjuntura mundial, sobretudo ideológica (cultural) e política.
As
análises do autor sobre o novo contexto mundial, que tem suas raízes nas
últimas décadas do século XX, se guiam em três eixos comuns ao marxismo
(econômico, político, ideológico), só que com um “refinamento” a mais:
socioeconômico, geopolítico e cultural. Ou, Empresas (mercado), Estado (e
organismos e movimentos) e formações sociais. Nesses três planos principais o
desenvolvimento histórico e as ações políticas ocorrem no espaço global, sendo determinadas e por ele e também influentes no mesmo, num velho esquema dialético.
O autor
desde o início demonstra uma forte filiação às tendências mais analíticas da teoria social, comuns
aos teóricos marxistas anglo-saxônicos, que facilita a identificação de suas
teses centrais. Primando pelo rigor, por vezes até matemático (os “esquemas”
presentes no livro que o digam) o autor destoa bastante de outros atuais teóricos
marxistas do Norte, mais ligados à filosofia continental, e mais
diretamente, ao pós-estruturalismo, que com sua máscara prolixa e discurso
filosófico por vezes delirante dificulta qualquer forma de síntese ou
“popularização” que não seja fora do âmbito acadêmico de pós-graduação.
Primeira
coisa a se perguntar é: a política internacional, hoje, ainda se passa pelo
Estado-nação? Muitas teses defendem o fim da centralidade estatal, dado o
processo de globalização e presença dos organismos trans-nacionais de relevância cada vez mais crescente. Porém, Goran
defende que o Estado ainda permanece, de maneira impressionante, vivo. Políticas
de grande impacto ainda continuam a ser formuladas e aplicadas por espaços
dos Estados-Nações com uma relativa autonomia destes.
Parece
que século XX trouxe a intervenção estatal para ficar. Apesar da ideologia
neoliberal hoje dominante do dito “Estado Mínimo”, a presença e tamanho do
Estado não se alterou em países que adotavam o chamado Estado de bem estar
social. Os gigantescos gastos estatais estão aí para provar.
Além do
Estado de bem estar social, temos também outro tipo de Estado que ainda
sobrevive com relativo sucesso: o modelo asiático (leste asiático), com moldes
mais autoritários e voltados quase que totalmente para o comércio exterior.
O único
modelo de Estado que parece ter sido “derrotado” nas últimas décadas do século
XX foi o de modelo socialista “realmente existente”, presente no bloco
socialista europeu, asiático e africano hoje inexistente: hoje os únicos focos
resistentes estão isolados e em grande parte “fracassados” como Coréia do Norte
e Cuba. A falta de atenção no mercado externo e no advento de novas tecnologias
(a luta pela hegemonia de produção do aço, em um período de início de
desindustrialização do ocidente, é um exemplo marcante dessa característica) e
o esgotamento do programa de desenvolvimento planejado parecem ser as
principais causas internas do fracasso[2].
Do outro lado, o mundo capitalista que se dinamizou à época com um fluxo cada vez mais
crescente de capital, cada vez mais “livre” e potencializado pelas novas
tecnologias de comunicação e transporte, de fato sobreviveu à disputa dos períodos de guerra fria.
A
reviravolta ocasionada pela falência do modelo de inspiração soviética motivou
a privatização cada vez mais crescente de setores antes já estatizados. A ofensiva liberal com o "fim do socialismo" é um fato pouco contestável. Esse
processo de modificação estatal (mas não seu desaparecimento ou “diminuição”) é
chamado de mundialização, liberalização, desregulamentação etc., onde o capital
financeiro aparece como elemento central das sociedades contemporâneas. Inicia-se com isso um novo ciclo de acumulação e expansão do capital que tem impactos diversos.
Essas
modificações no âmbito econômico e político[3]
repercutem na configuração social, cultural e ideológica contemporânea, logo na
própria esquerda. A chamada desindustrialização parece ser um dos aspectos mais
impactantes, pois modifica o quadro das classes sociais: um novo “proletariado”
não clássico ganha cada vez mais partes significantes da população, enquanto o
velho proletariado industrial se enfraquece, e com ele, seus modelos e ideários
políticos. O coletivismo deferente do movimento operário clássico, principal
oponente do capitalismo, é substituído por novos formatos e novos movimentos,
que tendem mais à irreverência e a tendências individualistas. Os "novos
movimentos sociais" (de etnia, gênero, ambientalista
etc.), de cunho mais identitário, juntamente com a cyberpolítica se tornam os sujeitos principais de
protestos rumo ao século XXI. Ao mesmo tempo, seu oposto, os fundamentalismos
de direito, também ganham força.
O autor
realiza uma avaliação da esquerda demonstrando que suas derrotas se referem a pontos centrais,
como a falência da tentativa de superação do capitalismo e de seu Estado; já suas vitórias podem ser consideradas politicamente "secundários" e se referem basicamente a ganhos defensivos ou garantia de direito de minorias.
Atualmente apesar de ainda significativa a esquerda se mostra em grande parte
isolada e desacreditada. Além das modificações já relatas, e complementando-as,
as últimas décadas do século XX também trouxeram um grande choque para a
esquerda, que foi a perda do solo da crítica, que é propriamente moderno,
iluminista e secular. O solo da crítica se esvai com o ceticismo em relação ao
progresso e universalismo comum às revoluções democráticas burguesas. Esse
ceticismo tem sido encabeçado sobretudo a partir dos anos 80 (não tão
coincidente, surge também aqui o neoliberalismo) pelo pós-modernismo, que na cultura
e na ideologia ganha diversos adeptos. O pós-modernismo aponta o fracasso do modelo
da esquerda clássica que parece ter perdido sua credibilidade após 68 e critica a
noção de progresso/desenvolvimento.
O "solo"
moderno hoje parece ser ocupado só pela direita (a “modernização” virou
sinônimo de ataques do capitalismo - retirada de direitos etc.), já a esquerda ficou no campo do
anti-capitalismo com tendências pré-modernas, identitárias, ambientalistas
etc., com um forte pé atrás em relação ao progresso e às pretensões universais.
Percebe-se isso não só no nível político e dos movimentos, mas também no
acadêmico: o marxismo perdeu quase que por completo sua hegemonia nas
universidades e nas humanidades, seja na Europa, seja na America latina,
substituído ou pelos estudos culturais, e outros paradigmas semelhantes, ou
pelo pensamento reacionário apologético mais grosseiro.
O autor
afirma com um tom pessimista que “[...] essas novas tendências culturais [...]
restringem severamente o pensamento crítico radical”, já que a crítica atual se
mostra no fundo cético/niilista, isolado e fragmentado, que pede apenas
reformas, “retornos”, e não confia no ideário da
modernização/avanço/desenvolvimento. Instaura-se assim um mundo sem
comunicação, ou sem razão comum/pública: ou seja, um mundo sem projetos políticos amplos.
Mas o
sociólogo não se limita a uma visão negativa sobre esse novo quadro ideológico. Para ele as novas tendências
tanto objetivas quanto subjetivas que contrariam o modelo clássico de esquerda
também trazem elementos renovadores, e podem significar a única esperança para um projeto anti-capitalista que não caia no anacronismo de um modernismo insustentável,
onde até mesmo o leninismo estaria preso. Afirma:
Em suma, o espaço cultural da esquerda mudou consideravelmente no último quarto de século. No geral, esse espaço diminuiu, mas os novos desafios do modernismo iluminista indicam novas tarefas e possibilidades para o pensamento e a prática de esquerda, bem como um chamado à autoavaliação crítica das limitações e lacunas inerentes do modernismo de esquerda.
Essa
autoavaliação e mudança crítica da esquerda devem caminhar no sentido do que o
autor chama de transocialismo, que significa um para além do modelo soviético.
Esse transocialismo levaria em conta: os conflitos ainda existentes entre
capital-trabalho, o universo étnico (para além do eurocentrismo), o universo
moral-ético (isso inclui o âmbito dos direitos humanos e da
não-violência/pacifismo), e o ele chama de prazer universal, ou seja, uma pitada de
hedonismo a la 68.
A
proposta do autor casa com muitos esforços de renovação de esquerda pelo mundo.
Mas isso seria o caminho para o socialismo renovado, ou uma aceitação moderada diante uma crise
de paradigma? Mesmo criticando as correntes pós-modernas, o autor propõe uma
espécie de movimento coletivista irreverente bem próximo ao pós-modernismo. Ao mesmo tempo
reforça a perda da centralidade de classe e, num retrocesso gigantesco, o pacifismo, bem comum aos
organismos transacionais pós-guerra fria, que desarma os oprimidos e explorados
de todo mundo.
Em
recente artigo[4], Zizek
comenta a nova onda de protestos mundiais, “guiadas” em grande parte pelos
novos paradigmas político-ideológicos e organizacionais:
Embora os protestos sociais em curso nos países ocidentais desenvolvidos pareçam indicar o renascimento de um movimento emancipatório radical, uma análise mais detalhada nos compele a elaborar uma série de distinções precisas que, de alguma forma, embaçam essa clara imagem. [...]Em tempos de crise, o candidato óbvio para “apertar os cintos” são os níveis mais baixos da burguesia assalariada: uma vez que o seu mais-salário não cumpre nenhum papel econômico imanente, a única coisa que permite diferenciá-los do proletariado são seus protestos políticos. Embora estes protestos sejam nominalmente dirigidos pela lógica brutal do mercado, eles efetivamente protestam contra a gradual corrosão de sua posição econômica (politicamente) privilegiada. [...] Não são protestos proletários, mas protestos contra a ameaça de ser reduzido à condição proletária. Isto quer dizer: quem ousa se manifestar hoje, quando ter um emprego permanente já se tornou um privilégio? Não os trabalhadores mal pagos (no que sobrou) da indústria têxtil etc. mas o estrato de trabalhadores privilegiados com empregos garantidos (muitos da administração estatal, como a polícia e os fiscais da lei, professores, trabalhadores do transporte público etc.). Isto também vale para a nova onda de protestos estudantis: sua maior motivação é o medo de que a educação superior não mais lhes garanta um mais-salário na vida futura.
E Zizek
continua:
Está claro, obviamente, que o enorme renascimento dos protestos no último ano, da Primavera Árabe ao Leste Europeu, do Occupy Wall Street à China, da Espanha à Grécia, não devem definitivamente ser desconsiderados como uma revolta da burguesia assalariada – eles guardam potenciais muito mais radicais, de forma que devemos nos engajar numa análise concreta caso a caso. Os protestos estudantis contra a reforma universitária em curso no Reino Unido são claramente opostos às barricadas do Reino Unido em agosto de 2011, este carnaval consumista de destruição, a verdadeira explosão dos excluídos. Em relação aos levantes do Egito, pode-se argumentar que, no começo, houve um momento de revolta da burguesia assalariada (jovens bem educados protestando contra a falta de perspectiva), mas isto foi parte de um amplo protesto contra um regime opressivo. Entretanto, até que ponto o protesto conseguiu mobilizar trabalhadores e camponeses pobres? Não seria a vitória eleitoral dos islâmicos também uma indicação da base social estreita do protesto secular original? [...] Mais do que submeter estas tendências a uma crítica moralista, deveríamos interpretá-las como a indicação de como o próprio sistema capitalista não é mais capaz de encontrar um nível interno de estabilidade autorregulada e de como esta circulação ameaça sair do controle.
Ou seja,
será que Goran não se esqueceu de precisar e diferenciar os movimentos movidos
pela nova pequena burguesia e classe média cada vez mais crescente e organizadas
politicamente de movimentos realmente proletários? Ambos se referem às bases
populacionais, mas a hegemonia e o modelo são diversos: o erro seria não notar a diferença e reduzir tudo a uma unidade forçada. A ausência de um ou
outro num determinado momento histórico não significa necessariamente seu fim (apesar de poder significar uma conjuntura sombria, como a atual...).
O
marxismo deve primar e se guiar pelas condições objetivas e não por dogmas,
essa é uma lição que os clássicos não negam. Seu “otimismo” não deve significar
cegueira. A renovação do marxismo passa sim por uma autocrítica, uma
reavaliação das condições atuais do capitalismo[5]
(configuração de classe, novo quadro ideológico, correlação de forças
internacionais etc.) e também apoio a movimentos progressistas. Ainda mais quando o marxismo e o socialismo foram alvo de
uma derrota tão gigantesca como o fim do bloco socialista e vive uma profunda
crise (talvez a maior desde seu aparecimento). Mas tais tarefas não devem vir
acompanhadas de um desespero e uma adesão conciliadora sem reflexão aos novos
modelos de protesto e crítica social e política, como tem sido feito por muitos
partidos, teóricos e movimentos. A confusão teórica só pode ser vencida por uma
reflexão científica profunda sem abandonar os pilares do marxismo, ou seja, as
contribuições essenciais do marxismo-leninismo. Sem esse núcleo teórico firme,
se perder nos cantos ideológicos das sereias “pós-críticas” é um risco muito
grande. E com isso, a aplicação de uma hegemonia se torna impossível. O espontaneísmo e o pragmatismo foram sempre danosos à causa: a questão
não é ir a onda nos levar, mas quando e como a pegar, considerando uma finalidade bastante clara.
Se hoje o
movimento revolucionário está na defensiva, confuso, desacreditado, e o mais
progressista que conseguimos realizar são pontuais recuos da reação e do
capital, mas nunca por em risco o poder de estado das classes dominantes e o
próprio sistema capitalista, não significa o fim da história (fim de alternativas de
outros modelos macrossociais). Deixemos o desespero apocalíptico para os
religiosos. Assumir a derrota e a fraqueza é o primeiro passo para a
reconstrução da hipótese socialista. O segundo, é aproveitar das contradições estruturais
e imanentes do capital, que continuam a explodir.
Não é
preciso afirmar que esse debate é de extrema pertinência para nossos dias e já vem sido ocupado por
tantos outros teóricos e movimentos, sendo impossível aqui aprofundar sobre o
ponto. Os próprios ensaios do livro que serão analisados mais a frente trarão
para nós um panorama sobre outras propostas que vem sendo elaboradas, sobretudo
no campo teórico.
[2]“[...]
de novo, a suprema ironia da história é que a desintegração do Comunismo é o
exemplo mais convincente da validade da tradicional dialética marxista entre
forças produtivas e relações de produção com a qual o marxismo contou na sua
tentativa de superar o capitalismo.” Zizek, A revolta da burguesia assalariada, 2012. O mesmo afirma Hosbawm em Era dos Extremos.
[3]
O autor também indica como modificações importantes com o fim do bloco
socialista: a ausência de um Estado anti-capitalista que sirva de suporte
contra-hegemônico mundial; a emergência dos países do Sul e a conseqüente
ameaça da supremacia norte-americana; o novo contexto de guerras “privadas”,
que ocorrem fora de âmbitos públicos/políticos/estatal: os terrorismos
realizados tanto por mercenários contratados por Estados ou por voluntários
fundamentalistas são exemplos desse novo perigoso modelo de guerra que inclui
torturas, insegurança e atrocidades sem limites, cujo expoente é a era Bush.
Essa última tendência já aparece no ensaio de Hobsbawm de 1994: "Barbárie:
um guia para o usuário".
[4]
A revolta da burguesia assalariada, disponível em: http://boitempoeditorial.wordpress.com/2012/01/27/a-revolta-da-burguesia-assalariada/
[5]
Para o autor as previsões marxistas de proletarização crescente e ampliação do
caráter social das forças produtivas não vem se cumprindo. Isso seria mais uma
justificativa para abandonar os velhos paradigmas socialistas, classistas e modernos.
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